A automação industrial revolucionou a maneira como as empresas operam, aumentando a eficiência, a precisão e a segurança em diversas aplicações. Nesse contexto, os periféricos elétricos desempenham um papel essencial.

Eles são os componentes que, ao interagir com sistemas automatizados, possibilitam a execução de tarefas complexas de maneira fluida. Mas você sabe o que são esses dispositivos e quais são os principais tipos?

Neste artigo, você vai descobrir quais são os 5 tipos mais usados na automação industrial e para o que eles servem. Vamos entender suas funções e importância no processo de automação.

O que são periféricos elétricos?

Na automação industrial, os periféricos elétricos são dispositivos que complementam e auxiliam no controle e operação de sistemas automatizados. Eles desempenham funções vitais, garantindo que os processos ocorram de forma precisa, eficiente e segura.

Esses dispositivos podem variar desde sensores, atuadores até interfaces homem-máquina (IHM), d para monitoramento e controle dos equipamentos industriais.

Quais são os 5 tipos de periféricos elétricos?

Agora que entendemos o que são periféricos e sua importância, vamos explorar os principais tipos usados na automação industrial.

1. Sensores

Os sensores são dispositivos usados para monitorar e detectar mudanças em variáveis físicas no ambiente, como temperatura, pressão, movimento e proximidade. Eles atuam como “os olhos e ouvidos” dos sistemas automatizados, fornecendo dados em tempo real que são essenciais para o controle e tomada de decisões dentro do processo.

São exemplos de sensores:

  • Sensores de temperatura: monitoram variações de calor em máquinas e processos;
  • Sensores de proximidade: detectam a presença de objetos próximos sem contato físico;
  • Sensores de pressão: monitoram níveis de pressão em sistemas pneumáticos.

Esses sensores são fundamentais para evitar falhas, acidentes e garantir que as operações sejam realizadas nos parâmetros ideais.

2. Atuadores

Os atuadores são responsáveis por transformar energia elétrica em algum tipo de ação física, como movimento, força ou deslocamento. Eles são, basicamente, os “músculos” dos sistemas automatizados, sendo ativados conforme os comandos recebidos pelos controladores do sistema.

São exemplos de atuadores:

  • Motores elétricos: usados para gerar movimento rotacional em máquinas;
  • Cilindros pneumáticos: utilizam ar comprimido para gerar movimento linear em processos industriais.

A utilização de atuadores permite que as máquinas executem tarefas automatizadas, como o transporte de peças ou o acionamento de braços robóticos, com precisão e consistência.

3. Interfaces Homem-Máquina (IHM)

As Interfaces Homem-Máquina (IHM) são dispositivos que permitem a comunicação entre o operador e o sistema automatizado. Elas exibem informações em tempo real sobre o funcionamento das máquinas, fornecendo dados visuais, gráficos e alerta que facilitam o monitoramento e controle dos processos.

Alguns exemplos de IHMs são:

  • Painéis de controle com display touch screen: oferecem uma interface amigável para ajustar parâmetros e visualizar o status das operações;
  • Sistemas de supervisão e controle (SCADA): permitem o controle remoto de sistemas industriais através de interfaces gráficas.

As IHMs são indispensáveis para garantir que os operadores possam tomar decisões rápidas e precisas, baseadas nas informações recebidas diretamente do sistema.

Como escolher os periféricos elétricos adequados?

A escolha dos módulos de controle corretos é essencial para otimizar a automação industrial. Abaixo estão alguns dos principais fatores a serem considerados ao selecioná-los:

Ambiente operacional

É importante analisar o ambiente onde esses componentes serão instalados. Eles devem conseguir suportar condições adversas, como altas temperaturas, umidade, poeira ou vibrações.

Compatibilidade

Os dispositivos escolhidos devem ser compatíveis com os demais sistemas e dispositivos da automação. Verifique se eles se integram com os protocolos de comunicação usados no sistema, como Modbus, Profibus ou Ethernet/IP.

Custo-benefício

O valor investido precisa ser justificado pelo desempenho e longevidade dos dispositivos. A escolha errada pode resultar em maiores custos de manutenção e substituição no futuro.

Facilidade de manutenção

A manutenção desses acessórios elétricos deve ser simples e eficiente. Prefira dispositivos que ofereçam acesso fácil para reparos ou trocas, bem como aqueles com suporte técnico e peças de reposição disponíveis no mercado. Equipamentos com manutenções complexas podem aumentar o tempo de inatividade da sua produção e afetar diretamente a produtividade.

Eficiência energética

Um fator cada vez mais importante é a eficiência energética dos dispositivos. Periféricos que consomem menos energia ajudam a reduzir os custos operacionais e contribuem para uma operação mais sustentável.

Verifique o consumo de energia de cada periférico e considere soluções que atendam às suas necessidades sem comprometer o desempenho, mas que sejam energeticamente eficientes.

Os periféricos elétricos são fundamentais para garantir o sucesso da automação industrial. Desde os sensores que capturam dados do ambiente até os atuadores que executam ações, passando pelos CLPs que controlam os processos e as IHMs que facilitam a interação entre homem e máquina, cada componente tem um papel vital na otimização de sistemas automatizados.

Ao escolher os elementos adequados, é essencial considerar o ambiente operacional, a compatibilidade dos dispositivos e o custo-benefício para garantir uma solução eficiente e duradoura.

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